O ex-ministro petista Antonio Palocci afirmou, em depoimento à Justiça Federal no âmbito da operação Zelotes, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou uma medida provisória que beneficiava o setor automotivo em troca de dinheiro para o filho Luís Claudio Lula da Silva.
Palocci é testemunha de acusação no processo em que Lula é réu por corrupção passiva. Ele prestou depoimento por videoconferência no prédio da Justiça Federal em São Paulo — a ação é conduzida no Distrito Federal.
A operação Zelotes foi deflagrada em 2015 pela Polícia Federal para investigar a venda de medidas provisórias e supostas irregularidades em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), vinculado ao Ministério da Fazenda.
O órgão é responsável por julgar a validade de cobranças feitas pela Receita Federal. Segundo as investigações, houve intensa negociação envolvendo empresas e conselheiros do Carf, no esforço de reduzir e até anular multas.
Lula e seu filho Luís Cláudio são acusados de negociar e receber 2,5 milhões de reais do casal de lobistas Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni, também denunciados, a pretexto de influenciar a prorrogação, pelo governo, de incentivos fiscais a montadoras de veículos e a compra dos caças Gripen, da sueca Saab, por 5,4 bilhões de dólares.
Palocci é testemunha de acusação no processo em que Lula é réu por corrupção passiva. Ele prestou depoimento por videoconferência no prédio da Justiça Federal em São Paulo — a ação é conduzida no Distrito Federal.
A operação Zelotes foi deflagrada em 2015 pela Polícia Federal para investigar a venda de medidas provisórias e supostas irregularidades em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), vinculado ao Ministério da Fazenda.
O órgão é responsável por julgar a validade de cobranças feitas pela Receita Federal. Segundo as investigações, houve intensa negociação envolvendo empresas e conselheiros do Carf, no esforço de reduzir e até anular multas.
Lula e seu filho Luís Cláudio são acusados de negociar e receber 2,5 milhões de reais do casal de lobistas Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni, também denunciados, a pretexto de influenciar a prorrogação, pelo governo, de incentivos fiscais a montadoras de veículos e a compra dos caças Gripen, da sueca Saab, por 5,4 bilhões de dólares.