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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Comerciante que agrediu segurança em dezembro de 2016 é condenado pela Justiça

Segurança de festa foi agredida por comerciante, 
marido de delegada da mulher, em Três Corações
 — Foto: Reprodução / Facebook
O comerciante Luiz Felipe Neder, preso por agredir uma segurança em um clube de Três Corações (MG) em dezembro de 2016, foi condenado pela agressão à mulher e também por agredir um homem que perdeu três dentes. O caso ganhou muita repercussão na época após a divulgação de um vídeo que flagrou a agressão. As penas são de regime semiaberto e o comerciante poderá recorrer em liberdade.
A decisão saiu no final do mês de outubro, mas só foi divulgada nesta quarta-feira (14). As penas são de 1 ano, sete meses e dois dias pela agressão ao homem, e 1 ano e 12 dias por ter dado um tapa e um chute no rosto da mulher.
Ainda conforme a decisão, o comerciante deverá pagar R$ 10 mil de indenização à segurança. Como ele não cumpriu o acordo, selado em setembro de 2017 e que já transitou em julgado, em setembro deste ano a Justiça determinou a penhora dos bens do comerciante para levantar a quantia. 
Agressão e prisão
Luiz Felipe Neder foi preso no dia 17 de dezembro de 2016 após agredir a segurança depois de uma festa em um clube de Três Corações. O comerciante estaria agredindo a esposa quando Edvânia Nayara Ferreira Rezende interviu e acabou sendo alvo de um soco e chute no rosto.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar por volta das 18h, a mulher do suspeito, a delegada Ana Paula Kich Gontijo, de 44 anos, saiu do local antes da chegada dos policiais. No entanto, o boletim informa que ela entrou em contato com a PM cerca de 1h depois confirmando ter sido agredida. Antes de ser detido, o comerciante ainda teria agredido e quebrado dois dentes do motorista Enioberto José de Jesus, de 30 anos, que é sócio do clube e teria pedido calma ao comerciante. O motorista também registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. O comerciante teve a prisão decretada no dia seguinte à agressão. A Procuradoria Especial da Mulher do Senado chegou a emitir emitiu uma moção de repúdio à agressão.  
(Portal G1)

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