Equipes da Polícia Civil de Campo Belo, Lavras, Três Corações e Varginha (MG) apresentaram nesta sexta-feira (17) os resultados de uma operação conjunta realizada em mais de 40 cidades do Sul de Minas.
"Nesta semana foi realizada a Operação Euthyna para coroar todo esse trabalho que foi realizado durante o ano. Foram mais de 5 mil inquéritos policiais concluídos, mais de 700 pessoas presas, grande quantidade de dinheiro do tráfico de drogas e ao crime em geral, uma quantidade vultosa de mais de R$ 5 milhões", disse o delegado chefe do 6º departamento de Polícia Civil, Pedro Paulo Marques.
A Operação Euthyna aconteceu nos últimos sete dias e ao todo, foram presas 11 pessoas pelos crimes de homicídio, descumprimento de medida protetiva relacionada à violência contra a mulher, furto e tráfico de drogas.
"Existiam inquéritos relacionados a crimes contra a vida e tráfico de drogas, que já estavam prontos para serem concluídos, então nós buscamos considerando os elementos que já existiam nesses procedimentos, representamos ao Judiciário por mandados de prisão e busca e apreensão e foram cumpridos nesta semana", completou Pedro Paulo Marques.
Em Três Pontas, no último dia 10 de dezembro, um homem foi preso e 300 pinos de cocaína apreendidos no bairro Cohab. Na quinta-feira, um quilo de cocaína foi apreendido no bairro Resende em Varginha e um homem também foi preso. Com ele foram apreendidas balança e embalagens para vender a droga.
A Polícia Civil também apresentou um balanço das diversas operações realizadas nas cidades atendidas pelo 6º Departamento de Polícia Civil no Sul de Minas.
Entre os números levados estão 708 prisões, 1.584 estabelecimentos de medida protetiva relacionada à violência contra a mulher, 2,6 mil quilos de drogas apreendidos, entre eles 1.220 comprimidos de extasy e LSD.
Das operações de destaque deste ano, a polícia ressaltou a prisão de uma quadrilha de roubo a fazendas em Três Pontas e cidades próximas em fevereiro. Quatorze inquéritos foram concluídos, que resultaram em condenações decretadas em outubro, que podem chegar a até 23 anos de prisão.
"A instrução ocorreu ao longo de todo o ano, várias audiências, denúncias já tinham acontecido, as audiências, as oitivas e já está em fase de finalização de quase todos os inquéritos. No primeiro crime que foi apurado foi acontecer no início de 2020, onde haviam 13 vítimas dentro da fazenda onde os autores entraram, o cabeça, o principal dos autores já foi condenado a 23 anos, em primeira instância, ele continua preso e ainda uma gama de outros 13 processos onde ele também posteriormente será responsabilizado", disse o delegado Gustavo Gomes.
(G1)