Os técnicos do Ministério da Defesa entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta quarta-feira (9/11), o relatório com o resultado da fiscalização das urnas eletrônicas nas eleições deste ano. A conclusão não relatou qualquer fraude no sistema, mas apontou que houve uma fiscalização incompleta com base na insuficiência de ferramentas e procedimentos disponibilizados.
Foi sugerido que seja feita uma investigação técnica para melhor conhecimento de códigos-fonte na “Compilação, Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais”.
Pedido de Bolsonaro
O documento é fruto de um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) para que as Forças Armadas acompanhassem o processo.
Desde que foi eleito, em 2018, Bolsonaro vem questionando a confiabilidade da votação. As acusações ganharam força com a proximidade da disputa presidencial em 2022.
Depois do primeiro turno, o candidato à reeleição chegou a dizer que, se não recebesse 60% dos votos, "algo de anormal" estaria acontecendo.
Após o fim do primeiro turno, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, pediu que o documento fosse apresentado, mas a Defesa afirmou que só daria um parecer conclusivo depois do segundo turno, em 30 de outubro.
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