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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Delegado e policiais civis são alvos de operação contra crimes no departamento de trânsito em MG

Ministério Público realiza operação com alvos em delegado
e integrantes da Polícia Civil em MG — Foto: Thiago Luz/EPTV
Segundo investigações, grupo é investigado por crimes como organização criminosa e corrupção no setor de documentação de veículos em Varginha e Elói Mendes.
Por G1

Um delegado, policiais civis e servidores do Departamento de Trânsito (Detran) são alvos de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais que investiga crimes como organização criminosa e corrupção em um esquema no setor de trânsito das cidades de Varginha e Elói Mendes (MG).
A Operação “Êxodo 23”, que tem apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, cumpre 37 mandados judiciais – 16 de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão nesta quinta-feira (5). Destes, oito são contra os policiais civis, incluindo o delegado.
Segundo o Ministério Público, além do delegado, dos policiais e servidores, a quadrilha tinha participação de despachantes de veículos e pessoas apontadas como receptadoras.
As investigações, que começaram há dois anos, identificaram pagamento de propina a policiais civis do Detran. No esquema, o grupo favorecia suspeitos em investigações que envolvem desmanches de veículos, atestava vistorias falsas, agilizava emissão de documentos e autorizava emplacamentos fora do setor de trânsito.
Ministério Público realiza operação com alvos em delegado e integrantes da Polícia Civil em MG — Foto: Thiago Luz/EPTV
Além das prisões, os alvos devem ser proibidos de exercer a profissão e afastados do serviço público. Eles devem responder por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, usurpação de função pública, inserção de dados falsos em sistema de informação, receptação qualificada e associação criminosa.
Investigações
A operação começou com desdobramento da Operação Calhambeque, realizada entre 2017 e 2018. Junto com a Operação Frankestein, foram cumpridos mandados judiciais em Minas Gerais e São Paulo.
Grupos eram investigados por receptação de automóveis e peças roubadas, furtadas e por fraudes contra seguradoras no Sul de Minas Gerais. A partir da Operação Calhambeque, o MP realizou outras quatro investigações.
Na época, o MP ofereceu quatro denúncias e fez o pedido de prisões preventivas. Ao todo, foram:
Três denunciados por corrupção ativa e passiva;
Quatro denunciados por corrupção ativa, passiva e falsidade ideológica;
10 denunciados por associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informação, falsidade ideológica e receptação qualificada;
18 denunciados por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e falsidade ideológica.

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