Translate

sábado, 22 de outubro de 2022

Polícia investiga manteiga com coliformes fecais no Sul de Minas



Dois empresário do Sul de Minas são suspeitos de usar gordura vegetal, fezes e ácido na adulteração de manteiga.

Na quinta-feira (20/10), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deflagraram a Operação Alcanos. O objetivo é apurar fraudes no registro, na fabricação e na comercialização de manteigas que substituem o creme de leite por gordura vegetal.

As investigações descobriram não apenas o uso de gordura vegetal no produto da marca Real da Fazenda, como também a presença de coliformes fecais e ácido sórbico e sorbato. Estes ácidos são conservantes não permitidos pelo regulamento federal que rege a produção do lacticínio.

As análises foram feitas em amostras da manteiga em supermercados. Segundo a PF, só no primeiro semestre de 2022, cerca de R$ 2,4 milhões foram destinados a compra de quase 10 mil caixas de gordura vegetal.

A 2ª Vara da Subseção Judiciária Federal de Pouso Alegre expediu dois mandados de prisão temporária para os sócios e sete de busca e apreensão para as cidades de Pouso Alto, Itamonte (ambos no Sul de Minas), Taboão da Serra e Itapecerica da Serra (São Paulo).

Segundo a PF, os ganhos irregulares foram estimados em aproximadamente R$ 12 milhões, com base nas vendas dos últimos dois anos. A Justiça Federal ordenou o sequestro de bens no valor de quase R$ 12,4 milhões.

De acordo com informações, a empresa de Pouso Alto se recusava a receber visitas da Vigilância Sanitária desde 2020. Os dois sócios teriam inclusive ameaçado um fiscal do Mapa.

Os investigados responderão por corrupção, adulteração de produtos alimentícios, falsa indicação e falsificação de selo federal e ameaça. Caso sejam condenados pelos crimes, podem pegar até 24 anos de prisão.

O Ministério da Agricultura determinou o recolhimento dos produtos fabricados do varejo.

Um comentário:

Evite a ofensas a terceiros. Cuidado ao citar nomes. Tenha da mesma forma todo o cuidado com fake news. Lembre-se que na internet ninguém é anônimo; uma ordem judicial aos provedores pode sim identificar o autor;. É isso! Abraços e sejam sempre bem-vindos! Paulão.