A pesquisa Ipec divulgada na noite da terça-feira (27) trouxe mais emoção para a reta final da campanha ao governo de Minas, que aparentava um desfecho tranquilo com a vitória do governador Romeu Zema (Novo) ainda no primeiro turno das eleições, marcado para ser realizado no próximo domingo (2). No entanto, o salto de 5 pontos percentuais dado por Alexandre Kalil (PSD) trouxe à tona a possibilidade de um segundo turno e colocou a reeleição antecipada de Zema dentro do limite da margem de erros.
O ex-prefeito de Belo Horizonte passou de 29% na pesquisa divulgada em 20 de setembro para 34% na pesquisa desta terça-feira. Enquanto isso, o governador Romeu Zema caiu um ponto percentual e passou de 46% para 45% das intenções de votos.
Na opinião do doutor em ciência política e relações internacionais Oswaldo Deon, os números trazem a promessa de um fim de campanha eletrizante. “Houve um crescimento nas intenções de voto do candidato Lula em Minas Gerais, criando uma hipótese de vitória em primeiro turno. Caso isso se confirme, nós podemos ter uma elevação dos candidatos identificados com ele, tanto ao governo quanto ao Senado”, destaca.
Segundo o cientista político, existe uma ascensão de Kalil nos últimos 15 dias, fora da margem de erro e neste momento deve haver uma corrida dentro da campanha do ex-prefeito para vincular ainda mais a imagem dele à de Lula.
“Houve um crescimento nas intenções de voto do candidato Lula em Minas, criando uma hipótese de vitória em primeiro turno. Caso isso se confirme, nós podemos ter uma elevação dos candidatos identificados com ele, tanto ao governo quanto ao Senado”Oswaldo Deon - Doutor em ciência política e relações internacionais
Deon destaca que o momento atual faz lembrar a situação vivida pelo próprio Zema em 2018. Na pesquisa divulgada pelo Ibope no dia 27 de setembro de 2018 – instituto que foi substituído pelo Ipec nestas eleições –, Zema aparecia com apenas 10% dos votos, mas vinha demonstrando uma ascensão puxada, principalmente, por sua vinculação a Bolsonaro.
“As pesquisas antes do primeiro turno em 2018 mostravam um crescimento de Zema, mas ele ainda estava distante de Pimentel e Anastasia e terminou conseguindo um lugar no segundo turno e venceu as eleições”, lembra.
Oswaldo Deon destaca ainda o “voto útil” dos eleitores bolsonaristas em Minas Gerais, que não ingressaram na campanha de Carlos Viana (PL). É preciso, segundo o especialista, aguardar para ver se Romeu Zema vai fazer um esforço extra nesta reta final para atrair aqueles que ainda votam em Viana.
CONDIÇÕES DE VITÓRIA
Para vencer as eleições em primeiro turno, Romeu Zema precisaria ter mais votos do que todos os seus adversários juntos. Neste momento, o candidato do Novo tem 45% das intenções e seus adversários somados chegam a 42%. Considerando a margem de erro da pesquisa Ipec, que é de 2 pontos percentuais, o governador poderia estar entre 43% e 47%, portanto, sua vitória em primeiro turno está no limite da margem de erros.
Para o doutor em ciência política, professor do Ibmec, Christopher Mendonça, apesar do resultado e do crescimento de Kalil atrelado a Lula, os números ainda indicam para uma vitória de Romeu Zema no primeiro turno.
Segundo ele, as eleições ao governo de Minas neste ano estão muito focadas em Zema e Kalil e o rendimento dos demais candidatos está muito baixo, o que já caracterizaria um segundo turno antecipado.
“Em Minas Gerais, ao longo da história, nós tivemos uma cristalização em três polos de poder: o PMDB, liderado pelo ex-presidente Itamar Franco; o PSDB, com Aécio Neves; e o PT, sob liderança de Patrus e Pimentel. Essas três forças caíram e nas últimas eleições estaduais não conseguiram se impor. Por isso, esse ano estamos tendo uma eleição muito diferente, centrada em dois candidatos não vinculados à política e aos partidos tradicionais”, destaca.
SEGUNDO TURNO
No cenário de segundo turno entre Zema e Kalil, a pesquisa Ipec mostra que o governador venceria por 50% a 37%.
A pesquisa Ipec ouviu 2 mil pessoas entre os dias 24 e 26 de setembro em 102 cidades mineiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06414/2022.
(Hoje em Dia)
Kalil piada pronta!! Kkkkk
ResponderExcluirViva o kalil melhor que esse tanga frouxa
ResponderExcluirQuem não votar no Kalil, ele joga pela janela!!!
ResponderExcluirFanfarrão caloteiro!
ResponderExcluirPerdeu gostoso!
Kkkk