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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Ministério Público faz operação contra associação criminosa por crimes ligados ao tráfico de drogas em MG

 


Segundo o MP, esta quadrilha teria ligação com uma facção criminosa. Esta é a 2ª etapa da operação "Áquila" e possui interseção com a operação "Penitência".
O Ministério Público deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) uma operação contra uma quadrilha atuante em Varginha e região no tráfico de drogas, associação para o tráfico e ligada a uma facção criminosa. Esta é a segunda fase da “Operação Áquila”, com interseção com a “Operação Penitência”.
Segundo o MP, estão sendo cumpridos 8 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva. A denúncia contra 8 pessoas pela prática de 13 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo e maus-tratos a animais.
Durante as investigações, foram colhidos elementos que apontam que o tráfico era comandado do interior de estabelecimentos prisionais e com uso de violência, grave ameaça e uso de armas de fogo. Em um episódio, como forma de intimidar um desafeto, um dos denunciados efetuou disparos de arma de fogo na frente de sua residência, atingindo, inclusive, um cão.
Ainda de acordo com o MP, um advogado, já denunciado na Operação Penitência, como participante de esquema de corrupção no sistema prisional, passou a intermediar o tráfico de drogas quando dois clientes foram presos, já que teria acesso ao presídio por conta da função.
Participaram das diligências 30 policiais militares, dois policiais civis e um Promotor de Justiça. Foram sendo empenhadas 11 viaturas. As investigações duraram aproximadamente seis meses.
A primeira fase da Operação Áquila foi deflagrada em 14 de fevereiro de 2022. Quatorze pessoas foram presas durante a operação. Segundo as investigações, uma casa noturna era usada como ponto de lavagem de dinheiro do tráfico.
Segundo o MP, foram oferecidas cinco denúncias contra estas pessoas pela prática de 75 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Além dos 14 mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.
O MP informou que as ações penais se encontram na fase final e a maior parte das pessoas permanece presa.
O MP informou que as ações penais se encontram na fase final e a maior parte das pessoas permanece presa.
Foram presos na investigação:
Welton Donizete Benedito - Diretor do presídio
Rodolfo Correa Bandeira - Diretor-adjunto
Edson Eleuterio Rosário - Coordenador do presídio
Fábio Gama Leite - Advogado
Celso José Mira - Empresário
O policial penal, Rodrigo Alexander de Oliveira Rosa, que estava foragido foi preso em 18 de março de 2022
Segundo as investigações, policiais penSegundo as investigações, policiais penais cobravam propinas dos presos para os mais diversos fins, dentre eles transferências ou permanência na unidade local para quem está no regime semiaberto, obtenção de trabalho externo ou interno e outros confortos. Advogados e particulares seriam os intermediários das propinas.
Ainda segundo o promotor, as investigações apontaram que os valores cobrados pelos servidores dos internos chegavam a R$ 15 mil.
Em junho, a Justiça concedeu habeas corpus para dois dos investigados na operação: o advogado Fábio Gama Leite e o empresário Celso José Mira.
(G1)

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