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terça-feira, 22 de março de 2022

Eleições 2022: Facebook vira ‘casa dos políticos’ e faturou milhões de candidatos




A menos de sete meses das eleições, partidos e pré-candidatos já começam a lançar mão do impulsionamento em redes sociais para ampliar seu alcance digital e mirar segmentos específicos do eleitorado. Um levantamento com base em planilhas da Meta, dona do Facebook e do Instagram, revela que partidos e políticos brasileiros já gastaram cerca de 9,9 milhões de reais em impulsionamento de publicações nas redes.
A prática é permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a resolução do tribunal, o impulsionamento fica liberado, desde que não haja disparo em massa por meio de aplicativos de mensagem instantânea e pedido explícito de votos. Ainda de acordo com a norma, a moderação de gastos deve ser respeitada. Não há, no entanto, um cálculo definido para estipular eventuais valores gastos.
Levantamento realizada pelo instituto FSB, patrocinada pelo banco BTG Pactual, divulgada na segunda-feira (21), mapeou as principais redes sociais utilizadas na hora de se informar sobre o pleito eleitoral no país.
A plataforma campeã foi o Youtube, citado por 42% dos entrevistados. Porém, as redes sociais de Mark Zuckerberg não ficam para trás. Na sequência da plataforma de vídeos, aparecem o Facebook (39%), WhatsApp (37%), Instagram (32%), TikTok (14%) e Twitter (13%). Em último está o Telegram, com apenas 7% da preferência dos entrevistados.

(DCI)

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