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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

RECOMENDAMOS: O VOO RASANTE DO POMBO SEM ASAS - AUTOR: LUIS FERNANDO AMÂNCIO


O voo rasante do pombo sem asas é uma antologia de contos. É o segundo livro de Luís Fernando Amâncio, autor natural de Três Corações (MG), que mora em Belo Horizonte há mais de uma década.

Estreou, em 2014, com o livro Contos de Autoajuda para Pessoas Excessivamente Otimistas, selecionado pelo “Prêmio LiteraCidade Jovem”, editora responsável pela publicação.

Seu novo trabalho é composto por 21 textos que variam em tamanho, linguagem e temáticas. O microconto “Só papel”, por exemplo, faz uma crítica política em três linhas. “Ladrão”, outro texto curto, é uma brincadeira com a escrita – um bom teste para medir a atenção do leitor. Há também a ficção científica “Madalena Eterna”, o conto futebolístico “O churrasco na casa do Doda” e até uma releitura das parábolas bíblicas (“Notas sobre um linchamento”), que demonstram o dinamismo do autor ao explorar diferentes tópicos e formatos.

Ao longo do livro, Luís Fernando Amâncio constrói um mosaico que, observado em sua totalidade, apresenta uma leitura ao mesmo tempo cômica e mordaz da vida contemporânea nas grandes cidades. Redes sociais, fakenews, violência urbana e machismo estrutural são algun dos temas presentes em O voo rasante do pombo sem asas.

Além de publicar esses dois livros, o escritor participou de diversas antologias de contos, crônicas e poesias. Desde 2015, é colunista no site Digestivo Cultural.

Onde encontrar

O voo rasante do pombo sem asas pode ser adquirido diretamente com o autor, com preço promocional e dedicatória, pelo site: https://luisamancio.wixsite.com/home

A obra também está disponível na loja da UICLAP: https://loja.uiclap.com/titulo/ua3506/

Para os que preferirem, há a versão digital, que pode ser encontrada aqui.

Confira, abaixo, um microconto e um conto de O voo rasante do pombo sem asas:

Língua

Quando a tortura com choques ficou insuportável, com medo de dar com a língua nos dentes, ele optou por fazer o contrário.

Morreu engasgado com sangue, mas com os nomes dos companheiros bem seguros, enterrados na garganta.

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