O suspeito, que não teve a identidade revelada, estava sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás e foi preso em Minas Gerais. Ele pode responder por estupro de vulnerável e a pena pode chegar a 20 anos de prisão
Um homem, de 39 anos, foi preso hoje numa cidade no interior de Minas Gerais suspeito de transmitir ao vivo e comercializar imagens de abusos sexuais que ele praticava contra uma criança, sua filha, de apenas 6 anos.
O crime foi veiculado através de uma live realizada pelo aplicativo “FaceCast”, um aplicativo com sede nos Estados Unidos.
De acordo com a Delegacia de Crimes Cibernéticos de Goiânia, enquanto o suspeito transmitia ao vivo as imagens dos abusos sexuais, ele solicitava que os demais usuários do aplicativo lhes enviassem criptomoedas, que posteriormente poderiam ser revertidas em "real".
Uma mulher, que acompanhava uma live, viu a cena de abusos sexuais, gravou e denunciou para a Polícia Civil de Goiás que iniciou as investigações do crime.
De acordo com a PC informações levantadas apontam que o homem possui intenso contato com a filha e ostenta em sua foto de perfil do WhatsApp uma imagem na qual ele aparece beijando a boca da criança.
O caso estava sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás desde o início do ano, mas como o suspeito mora no interior de Minas Gerais a equipe da PC do Estado deu andamento às investigações e cumpriu hoje o mandado de prisão e busca e apreensão na casa do suspeito com o trabalho de duas equipes.
"Através de contatos, ofícios e diligências a equipe conseguiu identificar o homem morador do interior de Minas Gerais, de 39 anos de idade, como sendo o autor e a criança abusada filha dele, uma menina de 6 anos de idade. Foi então que compartilhamos as informações com a Polícia de Minas Gerais", disse a delegada Sabrina Leles.
O delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Douglas de Barcelos, em Pará de Minas, disse que durante o depoimento, o suspeito confessou a autoria do crime.
Segundo a PC, a criança morava com o pai, pois ele tinha a guarda da menor, já a mãe mora em outra cidade. A vítima foi entregue para o Conselho Tutelar, onde deve passar por acompanhamento psicológico e terá o futuro decidido.
"Quando chegamos na residência já foi informado que residia somente ele e a filha. A mãe residia em outra cidade e a guarda da criança era mantida pelo pai. Entregamos a criança para o conselho que fará um acompanhamento mais próximo com a criança", disse Douglas.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito pode responder por estupro de vulnerável e a pena é de 10 a 20 anos. A Polícia investiga ainda se há outros casos de estupro do suspeito com outras crianças.
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