Segundo sindicato, manifestações aconteceram em pelo menos nove cidades da região.
Servidores da Polícia Civil de pelo menos nove cidades do Sul de Minas protestaram contra a proposta de reforma da previdência estadual na manhã desta terça-feira (14). Os atos acontecerem em Itajubá, Varginha, Pouso Alegre, Lavras, Três Corações, Campo Belo, São Lourenço, Passos e Poços de Caldas, segundo o sindicato da categoria.
Os servidores organizaram os atos em todo o estado. O projeto de reforma, a PEC55/2020, tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e deve ser votado em agosto.
Uma das reivindicações dos funcionários públicos é o direito ao diálogo e participação na construção do projeto. Segundo o Sindipol, a votação da PEC, por ser virtual, dificulta a participação dos servidores.
Ainda segundo o sindicato, não foi disponibilizado nenhum canal que possibilitasse a contribuição popular. Dentre os itens do projeto, estão as propostas de aumento das alíquotas de desconto dos funcionários público ao regime de previdência do Estado, que pode chegar a 19%.
A proposta de reforma da previdência de Minas Gerais prevê ainda como idade mínima para aposentadoria no estado 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, desde que o servidor em questão atenda a outros critérios, como o tempo de contribuição, que passa a ser de 30 anos para mulher e 35 anos para homem. Além disso, direitos como férias prêmio e quinquênios também serão revistos.
A mobilização teve cuidados de prevenção em relação à transmissão da Covid-19, como o uso de máscaras. A produção da EPTV, afiliada da Rede Globo, entrou em contato com o Governo do Estado.
Em nota, o órgão informou que a reforma da previdência que o Governo de Ginas apresentou para os servidores públicos do estado segue um movimento mundial que busca garantir sustentabilidade para as aposentadorias. E que as mudanças não afetam os benefícios já usufruídos pelos servidores e respeitam o direito adquirido, assim como o abono permanência.
Ainda de acordo com a nota, o Governo de Minas enviou a proposta à assembleia ciente da importância da análise por parte de parlamentares e de debates envolvendo servidores e população no legislativo durante a tramitação.
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