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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Primeira morte associada a quadro clínico misterioso é confirmada na Zona da Mata

Santa Casa de Misericórdia, Juiz de Fora
O primeiro óbito envolvendo o quadro clínico misterioso foi registrado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O bancário Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que é natural de Ubá, morreu na noite dessa terça-feira (7) na Santa Casa de Misericórdia, onde estava internado desde 31 de dezembro. 

A morte foi confirmada à reportagem pela assessoria de imprensa da prefeitura de Juiz de Fora. Outras seis pessoas seguem em internadas diagnosticadas com o quadro clínico. Desses, cinco pacientes são belo-horizontinos e um é de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Conforme apurado pela Itatiaia, Paschoal passou o Natal no bairro Buritis, região Oeste da capital mineira. Os demais internados também têm relação com o bairro. Inúmeras possibilidades de intoxicação foram levantadas, contudo nenhuma confirmada. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que "as investigações seguem seu curso". A pasta também comunica que uma força-tarefa composta por técnicos e participação do Ministério da Saúde foi criada. 

Conforme o subsecretário em Vigilância e Saúde, Dario Broque Ramalho, exames investigam a possibilidade de “intoxicação exógena e se os pacientes tiveram exposição a alguma substância tóxica”. 

Todos os pacientes são do sexo masculino, com idades entre 23 e 76 anos, e apresentaram como sintomas insuficiência renal aguda de rápida evolução (até 72 horas) e alterações neurológicas. 

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) enviou equipes da Vigilância Sanitária às residências das vítimas para recolher alimentos para análise laboratorial. Um inquérito epidemiológico foi aberto.

Possibilidade de crime 
Em nota, a Polícia Civil informou que levanta informações para verificar se há possibilidade de intoxicação criminosa. Amostras de bebidas foram coletadas e encaminhadas ao Instituo de Criminalística para análise. Um inquérito poderá ser instaurado. 

“As investigações estão em andamento, com a realização de entrevistas, comunicação com outras instituições públicas, entre outras providências pertinentes, primando por procedimentos científicos que permitam analisar se existe nexo entre os eventos e/ou vítimas”, diz a nota.

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