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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Médica é presa pelo assassinato do marido 22 anos após o crime em MG. Ela foi levada para o presídio de Varginha

A Primeira Turma do Supremo indeferiu Habeas Corpus (HC 158921) no qual a defesa da professora Eliana Freitas Areco Barreto, acusada de mandar matar o marido, questionava o decreto de sua prisão preventiva. Segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo, Eliana e o amante, o inspetor de segurança Marcos Fabio Zetunsian, planejaram o crime e contrataram um atirador, Eliezer Aragão, por R$ 7 mil - o pistoleiro simulou um roubo na capital paulista e executou a vítima na Avenida Luís Carlos Berrini, na zona sul.
Na sessão de terça-feira, 7, por maioria dos votos, os ministros entenderam que "o decreto de prisão está bem fundamentado" e que "não há ilegalidade nem excesso de prazo". As informações foram divulgadas no site do Supremo (Processo relacionado: HC 159921).
Presa preventivamente desde junho de 2015, a professora, o amante e o matador foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante dissimulação (artigo 121, parágrafo 2.º, incisos I e IV, do Código Penal).

A médica pediatra foi presa em Boa Esperança (MG). O crime aconteceu há 22 anos, em Porto Ferreira, no interior de São Paulo, mas um mandado de prisão só foi expedido em 2014 e cumprido no início desta semana.
O marido, que também era médico, foi morto a tiros por um homem que, segundo a Polícia Civil, seria o amante da mulher. Antes de morrer, ainda conforme a polícia, a vítima conseguiu escrever um bilhete indicando o assassino.
A médica foi julgada em segunda instância e condenada pelo homicídio. Ela recebeu pena de 16 anos e 4 meses em regime inicial fechado. O homem apontado como amante foi preso 9 anos depois da morte e ficou por 2 anos na prisão.
Agora, após o cumprimento do mandado, a médica foi levada para o presídio de Varginha (MG), mas deve ser encaminhada posteriormente para um presídio do interior de São Paulo, que segundo a defesa, ainda será definido. 

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