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domingo, 6 de novembro de 2016

SECRETÁRIO DE GOVERNO ODAIR CUNHA 9PT/MG) NÃO DESCARTA MINAS DECRETAR ESTADO DE CALAMIDADE FINANCEIRA

Entrevista do Secretário é sempre lembrada por empresários
que pensam em investir em Minas Gerais
A exemplo do Rio de Janeiro, Minas ameaça decretar estado de calamidade financeira. A matéria foi atualizada em agosto último pela Rádio Itatiaia; no entanto o assunto sempre está presente no meio político mineiro, ante as dificuldades que o Governo Pimentel vem divulgando publicamente.
    Assim como fez o governo do Rio de Janeiro na semana passada, Minas Gerais poderá decretar estado de calamidade financeira. A revelação foi feita pelo Secretário de Governo, Odair Cunha, que afirmou que a situação já é de emergência e não está descartada a possibilidade de evoluir para calamidade, embora a medida ainda não esteja sendo discutida.
“A situação financeira do Estado já é de emergência. Decretar ou não calamidade é uma questão que nós não descartamos. Mas a questão central é temos buscado realizar todos os esforços para conter despesas, fazer com que o Estado caiba dentro dele mesmo, continue prestando um serviço de qualidade na saúde, na educação e na segurança pública. Hoje, 94% do que o Estado arrecada está comprometido com o pagamento de ativo e inativo. É impossível um quadro deste em qualquer empresa comum”, disse à Itatiaia.
“Eu diria que nós temos uma situação de incêndios em diversos pontos. Não temos ainda uma situação de incêndio generalizado, o que seria o caso de decretar estado de calamidade, mas temos uma situação de emergência e estamos tratando desta forma. Por isso, buscamos fazer uma reestruturação administrativa, que está na Assembleia Legislativa, e conter qualquer gasto para que o Estado seja mais enxuto, porém continue prestando serviço de qualidade nas áreas essenciais”, completou.
Neste ano, o Estado de Minas Gerais apresentou um déficit de R$ 9 bilhões. Em fevereiro, o governador Fernando Pimentel anunciou um corte de R$ 2 bilhões no orçamento do estado para ter como prioridade o pagamento da folha dos servidores. Isso porque o salário dos funcionários públicos que ganham acima de R$ 3 mil por mês passou a ser escalonado devido à falta de verba.
Na última terça-feira, os estados fecharam um acordo com o Governo Federal para suspender a dívida com a União até o fim deste ano. Mas ainda conforme o Secretário de Governo, Odair Cunha, o pacto não resolve a crise financeira em Minas.
O alerta do Governo de Minas acontece uma semana após o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretar estado de calamidade pública por causa da crise financeira no estado.

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