Ao participar neste sábado (5) de um ato em solidariedade à Escola Florestan Fernandes, mantida pelo MST em Guararema, no interior de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que “há um movimento para criminalizar a esquerda no país”. O local foi alvo de uma ação policial na sexta-feira (4).
Com boné do MST, Lula discursou no evento ao lado de políticos do PT, do PCdoB, do PSOL e lideranças de outros movimentos sociais. “Temos que nos preocupar. Há um processo de criminalização da esquerda em andamento neste país “, disse o ex-presidente.
Agentes da Polícia Civil entraram na Escola Florestan Fernandes, na manhã de sexta-feira, para cumprir um mandado de prisão contra uma integrante do movimento como parte da Operação Castra (acampamento, em latim). A operação foi autorizada pela Justiça do Paraná e era um desdobramento de uma investigação em que a polícia acusa integrantes do MST de crimes como furto, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado e porte ilegal de arma, entre outros.
Há uma guerra de versões sobre a ação entre o MST e a polícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, cerca de 200 pessoas tentaram desarmar os agentes e quatro deles ficaram feridos. Já o movimento informou que os policiais pularam o portão da escola e a janela da recepção e entraram atirando em direção às pessoas que se encontravam na escola.
Lava Jato
O ex-presidente mais uma vez reclamou das investigações e criticou os integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que, segundo ele, se comportam como “analfabetos políticos”. “Outro dia acordei com 22 policiais dentro da minha casa. Se até eu, fiquei imaginando o coitadinho mais pobre.”
Para Lula, as investigações contra ele fazem parte de um movimento mais amplo contra a esquerda. “O menor caso neste país é o meu. Tenho 71 anos e tenho casco de tartaruga. Nós temos que nos preocupar com os movimentos sociais.”
O ex-presidente ainda aproveitou o ato com representantes de vários partidos e movimentos para defender a criação de uma frente. “Penso, que a gente, a partir daqui deve começar a construir uma coisa mais forte, uma coisa que junte mais gente.”
Lula acredita que não “adianta cada um ficar gritando no seu canto” e lembrou que “os adversários foram mais competentes” no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Estamos na hora de construir uma coisa mais sólida, não é partido, não é entidade, é construir um movimento. Precisamos criar um movimento para restabelecer a democracia. Este país já tem tamanho demais para ficar sendo governado de forma totalmente ilegal.”
Com boné do MST, Lula discursou no evento ao lado de políticos do PT, do PCdoB, do PSOL e lideranças de outros movimentos sociais. “Temos que nos preocupar. Há um processo de criminalização da esquerda em andamento neste país “, disse o ex-presidente.
Agentes da Polícia Civil entraram na Escola Florestan Fernandes, na manhã de sexta-feira, para cumprir um mandado de prisão contra uma integrante do movimento como parte da Operação Castra (acampamento, em latim). A operação foi autorizada pela Justiça do Paraná e era um desdobramento de uma investigação em que a polícia acusa integrantes do MST de crimes como furto, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado e porte ilegal de arma, entre outros.
Há uma guerra de versões sobre a ação entre o MST e a polícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, cerca de 200 pessoas tentaram desarmar os agentes e quatro deles ficaram feridos. Já o movimento informou que os policiais pularam o portão da escola e a janela da recepção e entraram atirando em direção às pessoas que se encontravam na escola.
Lava Jato
O ex-presidente mais uma vez reclamou das investigações e criticou os integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que, segundo ele, se comportam como “analfabetos políticos”. “Outro dia acordei com 22 policiais dentro da minha casa. Se até eu, fiquei imaginando o coitadinho mais pobre.”
Para Lula, as investigações contra ele fazem parte de um movimento mais amplo contra a esquerda. “O menor caso neste país é o meu. Tenho 71 anos e tenho casco de tartaruga. Nós temos que nos preocupar com os movimentos sociais.”
O ex-presidente ainda aproveitou o ato com representantes de vários partidos e movimentos para defender a criação de uma frente. “Penso, que a gente, a partir daqui deve começar a construir uma coisa mais forte, uma coisa que junte mais gente.”
Lula acredita que não “adianta cada um ficar gritando no seu canto” e lembrou que “os adversários foram mais competentes” no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Estamos na hora de construir uma coisa mais sólida, não é partido, não é entidade, é construir um movimento. Precisamos criar um movimento para restabelecer a democracia. Este país já tem tamanho demais para ficar sendo governado de forma totalmente ilegal.”
Gazeta do Povo
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