A POLÊMICA DO TRANSPORTE ESCOLAR

O assunto que tomou conta da semana além da incapacidade do vereador "Tonho da Lua" em ler os projetos da Câmara, foi o transporte escolar.

Como 6 dos vereadores estão se vendo sem utilidade nenhuma nos próximos 2 anos, eles se uniram mais ainda, para criar o caos em torno do governo municipal. Agora mobilizaram mães e pais desavisados para reivindicar o transporte escolar. É sabido que existe uma lei, 444/2015 que determina a distância mínima para ter acesso ao transporte escolar, 3 quilômetros.

Mas a lei pode ser mudada, basta que os vereadores tenham iniciativa da mudança; votem e aprovem. Mas preferem criar o tumulto e o caos ao invés de fazerem o que lhes cabe.

Em cima disso, juntaram mães e partiram para o Jardim América, sem sucesso em falar com o prefeito que lá não estava; contaram com a sorte quando o novo secretário de governo assumiu a paternidade do assunto e prometeu para aquele mesmo dia uma solução. Findado o dia, era claro que uma solução não saiu, mas desgastou em muito a imagem do prefeito e de sua base aliada de vereadores.

O secretário em questão foi "enquadrado/' pelo prefeito e demais vereadores para que não mais prometa o que não se pode, no momento, cumprir. Um grupo de whatsapp então foi montado pelo assessor do vereador DJ Wesley, juntando mães e ex comissionados do Nadico para pressionar a Prefeitura e o secretário.

Na sexta-feira, o prefeito se pronunciou pedindo ajuda aos vereadores enquanto faz estudos do custo que teria o transporte e se seria possível a prefeitura bancar, enquanto isso que os vereadores dessem sua parcela de contribuição autorizando que a prefeitura diminua o dinheiro que envia mensalmente para a Câmara gastar, algo em torno de 800 mil por mês, reduzindo para 650 mil por mês.

Rapidamente o presidente da Câmara respondeu também em vídeo que iria sim contribuir, mas com 50 mil por mês, durante 3 meses, mas que o prefeito demitisse 20% dos servidores, algo em tono de 400 servidores, visto que a prefeitura tem hoje algo próximo de 2 mil servidores.

Vale lembrar e alertar que se o prefeito disponibilizar o transporte sem alteração da lei, ele comete crime de Improbidade Administrativa, que é passível de CASSAÇÃO.

Não seria essa a ideia do grupo de 6 vereadores, para afastar novamente o prefeito, visto que na tentativa anterior eles caíram em desgraça e descrédito com o povo tricordiano pela injustiça cometida, patrocinada por interesses outros?

A semana promete