A cidade de Brasília amanheceu neste domingo (8.jan.2023) sob tensão a respeito de qual o rumo que as manifestações de bolsonaristas radiciais irá tomar. No sábado (7.jan), cerca de 80 ônibus com manifestantes contrários ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios.
O maior objetivo dos manifestantes é ficar em frente ao Congresso cantando palavras de ordem contra o governo Lula, contra o STF, pedindo intervenção militar para uma troca da administração federal.
Em Brasília há um acampamento que já dura mais de 2 meses em frente ao QG do Exército. Ali, faixas pedindo intervenção federal e palavras de ordem contra Lula são constantes. O Poder360 registrou no sábado (7.jan) dezenas de pessoas desembarcando de ônibus interestaduais perfilados no Eixo Monumental, perto de um dos acessos ao QG, com barracas e grande quantidade de mantimentos.
Em um dos acessos, aos gritos de “agora é tudo ou nada”, integrantes do movimento incentivavam a entrada de carros particulares para engrossar o acampamento montado no local.
O problema se acentuou nas últimas 48 horas. Em São Paulo, no centro da cidade, bolsonaristas buzinando e gritando “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” ocuparam as ruas do centro de São Paulo no final da tarde de 6ª feira (6.jan.2023). Mais tarde, no começo da noite, também na 6ª feira, os manifestantes conseguiram bloquear por algum tempo a principal via de acesso ao aeroporto de Congonhas. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou no sábado (7.jan) a desobstrução da área ocupada por bolsonaristas em frente a batalhão do Exército, em Belo Horizonte (MG), e multou um dos líderes do movimento em R$ 100 mil.
(Poder 360)
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