Manifestantes vestidos com camisetas da Seleção Brasileira quebraram pelo menos 9 carros estacionados em frente ao prédio da corporação
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir, na noite desta segunda-feira (12/12), a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.
Vestidos com camisetas da Seleção Brasileira, o grupo danificou, pelo menos, nove carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Eles só pararam de depredar os veículos após serem interpelados por policiais federais que dispararam tiros de bala de borracha.
Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF “prenderam injustamente um indígena”. O Metrópoles apurou que ele seria o Cacique Tserere, um líder indígena apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército pedindo intervenção militar, ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Vídeos mostram alguns dos manifestantes armados com pedaços de paus correndo em direção à sede da Polícia Federal. Um homem dizia que ônibus com mais bolsonaristas chegariam para reforçar o ato antidemocrático. Um deles, muito exaltado, gritava: “Eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não”.
Diante do clima tenso, a corporação pediu reforço, a fim de impedir a destruição do prédio. A Polícia Militar do DF (PMDF) usou spray de pimenta para espantar o grupo. Com o conflito, os arredores da PF aparentavam clima de batalha, com pedaços de paus e pedras espalhados por todos os lados.
(Metropoles)
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