Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, têm interrompido missas da Igreja Católica ou ofendido padres sob a alegação de que os religiosos supostamente pedem votos ou defendem temas que julgam serem alinhados à esquerda.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e religiosos alertam para o aumento da intolerância
Bolsonaristas que estavam do lado de fora da basílica velha de Aparecida (SP) vaiaram o padre Camilo Junior durante uma missa no dia da padroeira (12). Bolsonaro visitava o Santuário de Aparecida na ocasião. Camilo elogiou na ocasião os fiéis que haviam ido a Aparecida: "Hoje não é dia de pedir voto; é dia de pedir bênção".
Mais cedo, em uma missa no Santuário Nacional, o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes havia dito durante a homilia que o Brasil precisava vencer muitos dragões, como o do ódio, da fome e do desemprego.
Também em 12 de outubro, depois da confusão de bolsonaristas em Aparecida, padre Zezinho, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, de Minas Gerais, disse em uma rede social que não se manifestaria mais até depois das eleições.
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