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terça-feira, 28 de junho de 2022

CÁRMEM LÚCIA 'VÊ GRAVIDADE' EM DENÚNCIA DE INTERFERÊNCIA DE BOLSONARO EM INVESTIGAÇÃO NO MEC


Ministra pediu para a Procuradoria-Geral se manifestar sobre pedido de deputado para apurar conduta de Bolsonaro. Segundo o Ministério Público, há indícios de que o presidente interferiu em operação da PF.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (28) que vê "gravidade" na suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações de corrupção no Ministério da Educação.

A ministra enviou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido apresentado pelo deputado Israel Batista (PSB-DF) para que o presidente seja investigado. O envio à PGR é praxe nesse tipo de caso. Isso porque cabe ao Ministério Público analisar se há indícios para abrir uma investigação.

"Considerando os termos do relato apresentado e a gravidade do quadro narrado, manifeste-se a Procuradoria-Geral da República", escreveu Cármen em despacho.

A Polícia Federal apura a suspeita de que pastores teriam intermediado a liberação de recursos do Ministério da Educação. No último dia 22, o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores denunciados foram presos. Um dia depois, eles foram soltos, por decisão da Justiça.

Segundo interceptação telefônica feita pela Polícia Federal, em 9 de junho, Ribeiro disse a uma filha que Bolsonaro havia lhe relatado "pressentimento" de que o ex-ministro poderia ser usado para atingir o presidente. Na conversa, Ribeiro também fala da possibilidade de ser alvo de busca e apreensão, como de fato foi, dias depois.

"Hoje, o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento novamente de que podem querer atingi-lo através de mim, sabe?", disse Ribeiro. Em seguida, o ex-ministro afirma: "Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa, sabe? Bom, isso pode acontecer, se houver indícios, mas não há porquê"

Com base nessa e em outras gravações, o Ministério Público pediu autorização da Justiça para apurar se houve interferência de Bolsonaro nas investigações sobre Ribeiro. O caso foi enviado para análise do STF, e a relatora é Cármen Lúcia.

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, disse ter sido autorizado pelo presidente a dizer à imprensa que ele "não interferiu na PF" e que não tem "nada a ver com essas gravações".
(G1)

5 comentários:

  1. Ficam replicando essas babaquices mas aposto que não se deram o trabalho de ouvir o suposto áudio.....kkkkkk.....denuncia furada, Não há nada no audio que prova interferência nenhuma na PF, apenas mimimi da oposição.....kkkkk

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  2. A CARMINHA DE VEZ EM QUANDO LEVANTA DA SUA SEPULTURA E FAZ UMA GRACINHA. IGUAL A O SENADOR PACHECO,OUTRO BANANÃO MINEIRO ZERO A ESQUERDA NA PRESIDENCIA DO CONGRESSO. SÓ FALTA PASSAR VASELINA NO CU PRO STF POR NELE Á VONTADE.....

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  3. CGU já revirou tudo e não encontrou nenhum ato de corrupção, ou, crime. Esse tititi da esquerda é só fofoca.

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