Fábio Júnior de Oliveira, 42 anos, natural de Passos, treina para o combate na Ucrânia e ajuda como tradutor
O motorista de aplicativos Fábio Júnior de Oliveira, de 42 anos, natural de Passos, com família em Itaú de Minas e morador de Poços de Caldas, reuniu dinheiro em vaquinha virtual e partiu para a Ucrânia para integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma unidade militar formada por estrangeiros que queiram combater os russos no país.
Chegou pela Polônia e integra uma base militar onde atua como tradutor da língua inglesa para os demais de língua hispânica durante os treinamentos de guerra de que participa.
Ex-militar, sargento formado pela Escola de Formação de Soldados, Fábio diz que sempre foi treinado para acudir o país em caso de necessidade. Assim que viu que a Ucrânia estava recebendo homens voluntários com experiência, ele não pesou duas vezes e resolveu ir.
“Entrei em contato com a Embaixada da Ucrânia na Polônia e recebi um e-mail deles confirmando o meu alistamento. Eu devo ir para a Cracóvia e lá tem um hotel da Legião Ucraniana esperando os voluntários”, disse há um mês, antes de ir.
Depois cruzou até à Ucrânia de caminhão do Exército porque o espaço aéreo está tomado.
Chegou em solo ucraniano na última sexta-feira (15/04), em Yavoriv, que já foi bombardeada. “Eu estou fazendo o mesmo treinamento de combatente, vou pro combate do mesmo jeito, só que eu estou fazendo as traduções de inglês, porque tudo aqui é em Inglês e ucraniano. E aqui nós temos um grupamento hispânico e português. São Pessoas que vieram para cá como voluntárias, exatamente como eu, só que não falam a língua inglesa”, conta.
Brasileiros dispensados por causa de Bolsonaro
A base militar onde Fábio está agora fica quase na divisa com a Polônia. “Aqui estamos em treinamento e não vimos nada demais. O que aconteceu de chato aqui hoje nessa base foi que nove brasileiros foram mandados embora anteontem porque os ucranianos cobraram uma postura em relação ao presidente, pelas posições dele no G-20. Hoje, se eu não tivesse sido firme e dissesse que as posturas dele não nos interessam e que estávamos ali para guerrear seriamente, seríamos mandados embora também”, conta.
Quatro soldados voluntários brasileiros conseguiram ficar nesta base, além de Fábio.
(Estado de Minas)
VAI SAIR CORRENDO DE LÁ QUANDO O PRIMEIRO MÍSSIL CAIR PERTO DO QUARTEL....
ResponderExcluirParabéns ������ Somos pela Paz!!! Uma guerra sem propósito.
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