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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

CONFRATERNIZAÇÃO EM FAMÍLIA ENTRE POLÍCIAIS MILITARES ACABA EM AGRESSÕES E TIROS. SEGUE BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Entendendo ser de interesse comunitário, haja vista a gravidade da conduta de militares da PM, esse Blog relata o teor de B.O registrado pelo Ten Cel Francisco José Lyra, comandante da 16 Cia da PM, em Três Corações.

Segue:

Por determinação do Sr. Ten Cel PM Francisco José Lyra, Comandante da 16 Companhia Independente de Polícia Militar, compareci à residência do casal Giuliano (policial militar Cabo PM) e Keli, já qualificados neste evento, a fim de colher informações a respeito de uma suposta briga do casal, que teria gerado lesões em Giuliano, bem redundado em disparos de arma de fogo, confirma denúncia anterior através do telefone 190, ocorrida no interior de sua residência, em data de 01/01/2022, por volta de 05h30min. Cita-se que, anteriormente o 1º Ten PM Capistrano esteve no local durante o dia, no momento do acionamento, mas não conseguiu contactar com o casal. Em contato com o casal, preliminarmente, disseram que apenas tiveram uma discussão, sem citar o motivo, na casa do amigo Jorge, já qualificado, também policial militar, Sargento PM), discussão essa que continuou quando chegaram em casa, mas que em nenhum momento houve agressões. Naquele momento foi contatado que Giuliano estava com a perna esquerda engessada e com lesões pelo rosto, tendo ele relatado que sofreu uma queda e bateu com o rosto na quina da mesa da cozinha de sua casa. Foi verificado ainda que Keli estava com uma faixa envolvendo o joelho direito, o que, segundo ela, causada por uma torção que sofrera, e razão de uma queda. Constatamos que também se encontrava presente na residência a Sra. Silvana (mãe de Giuliano), que nos confirmou as versões preliminares apresentadas pelo casal. Ato continuo foi feito contato com 1º Sgt PM Jorge Antônio Pinto, que disse que a discussão entre o casal se iniciou em sua residência, e que Filipe (filho de Kely, e enteado de Giuliano), também estava na confusão, não sabendo mais detalhes porque estava dormindo quando o fato aconteceu. Em seguida foi localizado Filipe, que estava na casa de sua avó, no Bairro Vila Viana, que então nos relatou uma versão, totalmente divergente da então verificada. Segundo Filipe se encontrava na casa de sua namorada Luana (filha do Sgt Jorge), em uma confraternização de fim de ano, na noite do dia 31/12/2021, e que também estavam na festa, sua genitora keli, seu padastro Giuliano, Cristian (irmão de Giuliano), Rachel, namorada de Cristian, e a Sra Silvana (mãe de giuliano e Cristian). Que por volta das 05h00min, já no dia 01/01/2022, ainda na confraternização, oportunidade em que sua mãe, Keli, lhe disse que havia flagrado Giuliano beijando Luana, sua namorada, razão pela qual Keli desferiu tapas em Giuliano, depois do que Giuliano entrou em sua caminhonete e foi para sua casa. Narrou ainda Filipe que, antes desses fatos, Cristian, Rachel e a Sra Silvana já haviam se retirado, indo para a casa do casal Giuliano e Keli. Em seguida Felipe e sua, Keli, também foram embora, a pé, sendo no caminho alcançados por Jorge (pai de Luana), que estava em seu veículo particular, e lhes ofereceu carona, porém recusaram. Quando chegaram em casa o Sargento Jorge já se encontrava no local, estando no quintal da residência, enquanto que Giuliano estava no quarto do casal. Que Filipe foi ao quarto, onde Giuliano estava e iniciaram uma discussão por causa do fato de ele, Giuliano, ter, supostamente, beijado Luana, em seguida a discussão evoluiu para luta corporal, tendo Giuliano e Felipe sido contidos por Cristian, Rachel e Sra Silvana. Que na oportunidade Giuliano, aproveitou a situação de estar sendo contido pelos familiares, e se apoderou de uma arma de fogo, tendo efetuado um disparo na direção de Filipe, sendo Giuliano em seguida sido desarmado por Cristian, momento em que Felipe se aproveitou para sair do quarto, ocasião em que Giuliano se apoderou de outra arma de fogo e novamente atirou na direção de Felipe, e dessa vez também na direção do Sargento Jorge, tendo ele, na oportunidade, efetuado três disparos, um deles atingiu uma parede de blindex no interior do imóvel, contudo ninguém foi alvejado. Que Filipe, a fim de se proteger, se escondeu atrás da porta da cozinha, e em dado momento, aproveitando de um descuido de Giuliano, lhe aplicou um golpe "mata leão", oportunidade em que Giuliano foi novamente desarmado pelos presentes. Que depois disso Felipe e sua mãe foram para a casa de sua avó, no Bairro Vila Viana. Que segundo ainda Filipe, em razão dos fatos sofreu um corte, interno, na boca e uma equimose sob o olho esquerdo. Que por fim disse Filipe que o Sargento Jorge também estava armado, mas que não o viu ameaçar Giuliano com a citada arma de fogo, e que também não presenciou o Sargento Jorge agredir fisicamente a pessoa de Giuliano. Pelo exposto Filipe foi encaminhado ao pronto socorro do Hospital São Sebastião, onde foi atendido conforme ficha médica número 29476, sendo em seguida liberado, em razão de não mais estar em estado de flagrância, não sendo justificada sua prisão em flagrante delito. Ante a todo exposto foi feito novo contato com o Sargento Jorge, tendo ele declarado que promoveu uma festa de confraternização da virada do ano em sua residência, tendo convidado Giuliano e seus familiares para a festa, dentre os quais Filipe, enteado de Giuliano, namorado de sua filha Luana. Que por volta de 05h00min do dia primeiro, já estando dormindo, foi acordado e informado por sua esposa que o casal Giuliano e Keli haviam discutido e ido embora, e que o motivo teria sido o fato de Giuliano ter entrado no quarto de sua filha Luana, e tentado beijá-la. Que então pegou sua arma de fogo, entrou em seu carro e se dirigiu para a casa de Giuliano, a fim de tirar satisfações a respeito do ocorrido. Que apesar de estar armado, não utilizou a arma para ameaçar Giuliano e também não lhe agrediu fisicamente, mas que viu Filipe saindo correndo e Giuliano atirando em sua direção, que foram cerca de três disparos, não sendo Felipe atingido. Disse ainda o Sargento Jorge que viu o momento em que Felipe aplicou um golpe "mata-leão" em Giuliano, e o irmão do militar, Cristian o desarmou logo em seguida, sendo o Cabo Giuliano e Filipe contidos pelos familiares, tendo o Sargento Jorge ido embora logo na sequência. Que o Sargento Jorge afirmou que não apresentava nenhuma lesão, mesmo porque não participou do entrevero. Em novo contato com o Cabo Giuliano este informou que realmente ele e Luana se beijaram, mas que o beijo não teria acontecido no quarto dela, Luana, e ainda teria ocorrido com o consentimento de Luana. Que sua esposa Keli viu o beijo, ocasião em que iniciaram uma discussão, ainda na casa do Sargento Jorge, tendo em seguida saído da casa do Sargento Jorge e ido embora sozinho. Prossegue Giuliano narrando que já se encontrava em sua residência, em seu quarto, quando viu que chegarem Felipe e o Sargento Jorge, estando o Militar empunhando uma arma de fogo, tendo a apontado, primeiro para sua mãe, de Giuliano, Silvana, e depois ao próprio Giuliano, razão pela qual, em sua defesa, se apoderou de uma arma de fogo, arma essa da carga da PMMG e está sob sua cautela, e efetuou um único disparo em direção aos autores Filipe e Sargento Jorge, tendo atingido uma parede de blindex. Que depois disso foi desarmado e violentamente agredido, por socos, pontapés e técnicas de imobilização, por Filipe e o Sargento Jorge, tendo sofrido rompimento do ligamento do joelho esquerdo e lesões pelo rosto. Notou-se que no ensejo que Giuliano já havia buscado atendimento médico no Hospital Unimed, conforme ficha de atendiemento número 195605. Em outro contato com a testemunha Keli foi dito ela que a discussão que teve com seu esposo Cabo Giuliano foi porque o flagrou beijando Luana, na festa que participavam na casa do Sargento Jorge, e depois disso Giuliano foi embora de carro e ela a pé, e que quando chegou em casa já havia acontecido toda a confusão envolvendo o Cabo Giuliano, o Sargento Jorge e seu filho Filipe. Que na ocasião constatou haver uma parede de blindex quebrada por projétil de arma de fogo. Ao final dispensou atendimento médico. Já a Sra. Silvana disse que ela, seu filho Cristian e a nora Rachel vieram passar o final de semana em Três Corações, na casa do seu filho, Cabo Giuliano, e que todos participaram da confraternização acontecida na casa do Sargento Jorge, mas que ela, Cristian e Rachel vieram embora mais cedo. Que viu quando o Sargento Jorge chegou à casa do Cabo Giuliano, estando armado, tendo naquela oportunidade o Sargento Jorge batido com o cano da arma na porta de blindex da cozinha, querendo entrar na casa. Que o Cabo Giuliano pediu para que ela se afastasse, foi a seu quarto e pegou uma arma de fogo, tendo ouvido um disparo. Que o Sgt Jorge e Filipe conseguiram desarmar seu filho, Cabo Giuliano, e em seguida o agrediram fisicamente. Que seu filho Cristian e sua nora Rachel também presenciaram todo o ocorrido, mas que já não estavam mais em Três Corações no momento, tendo casal retornado para a cidade de Barbacena/MG, onde residem. Diante dos fatos narrados foi acionada a perícia técnica, que depois de realizar os levantamentos necessários, liberou o local. Ainda durante as diligências foram apreendidas duas armas de fogo na casa do Cabo Giuliano, descritas em campo próprio, sendo uma dessas pertencente à carga da PMMG, e estava devidamente acautelada fixa ao militar, Cabo Giuliano, juntamente com dois carregadores e 29 munições intactas; a outra arma é particular e está devidamente registrada, estando juntos um carregador e doze munições intactas, também citado em campo próprio. Ainda em diligências, dessa feita na casa do Sargento Jorge, foi apreendida uma arma de fogo, particular, devidamente registrada, um carregador e 10 munições intactas. Também citados em campo próprio. Considerando não haver nenhuma das hipótese para prisão em flagrante delito, os autores apresentaram as suas versões e foram liberados, sendo os fatos narrados para futuras providencias de polícia judiciária militar, com relação aos eventuais crimes militares, e da autoridade de polícia judiciária civil, aos eventuais crimes comuns. As armas de fogo, munições, carregadores, certificados de arma de fogo (CRAF) e porte especial de arma de fogo (PEAF), se encontram recolhidos na Seção de Armamento e Tiro da 16 Companhia Independente de Polícia Militar, a disposição das autoridades competentes. Sem mais a narrar.

03/01/2022 15:34 -

13 comentários:

  1. Que idiota de site, não tem mais o que falar e fica falando da vida dos outros. Bando de idiotas, palhaçada do caralho

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  2. Outra coisa, faço parte do BO e tenho que informar que não foi um beijo consentido, ele abusou. Agora vamos resolver na justiça

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  3. E para de falar da vida dos outros, pq ce não ganha nada em fazer isso, seu trouxa

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  4. Desconhecido comentou em "CONFRATERNIZAÇÃO EM FAMÍLIA ENTRE POLÍCIAIS MILITARES ACABA EM AGRESSÕES E TIROS. SEGUE BOLETIM DE OCORRÊNCIA"
    Há 15 horas
    Agora fudeu tudo já, publica junto com esse o BO de (...) contra o Giuliano, pq assim fica fácil, só o lado do autor ne

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  5. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  6. 1 -(anônimo) Vou ficar aqui mesmo, infernizando até publicar boletim de (...) tbm

    2- (anônimo)Agora fudeu tudo já, publica junto com esse o BO de (...) contra o Giuliano, pq assim fica fácil, só o lado do autor ne

    Prezados anônimos 1 e 2 acima. O que foi publicado é o Boletim disponibilizado; portanto desconhecemos fatos outros que, seguramente, ficam no aguardo até o ajuizamento de ação, sendo o caso. Att Paulão

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  7. 1 que boletim de ocorrência é uma coisa sigilosa e você não tinha nem que ter esse BO em mãos
    2 vai cuidar da sua vida e deixa os outros de fora disso, sem noção você

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  8. Tem que publicar sim. Aquele Sgt Donizeti vive das desgraça dos outros, mas não divulgou o b.o dos pms por quê? Pimenta no C dos outros é refresco!

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  9. ���� Esse cara não cansa de achar que tem 18 anos

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  10. Todo mundo conhece esse Giuliano e sabe o que ele é.... Ferro nele.

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  11. Vcs tem q parar de arrumar essas confusão aí viado. Att Tigas

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  12. "Vcs tem q parar de arrumar essas confusão aí vinhado". Att Tigas

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  13. E qual foi o desfecho desse rolê aí? Algum dos responsáveis sofreu punição? Pq se fosse civil tava na cadeia, né?

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