Os prejuízos causados à Caixa giram em torno de R$ 100 mil. Um
ex-gerente da Caixa, que ocupou o cargo em 2016 e 2017, teria criado 23
falsos empréstimos em nome de correntistas sem autorização
A
Polícia Federal deflagrou, em Varginha, no Sul de Minas, nesta
segunda-feira (1), a “Operação Perfectus” para combater desvios de
valores da Caixa Federal por meio de crimes de peculato na modalidade de
desvio, inserção de dados em falsos sistemas de informações e
organização criminosa.
Foram
cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão em Pouso Alegre e
Ouro Fino, ambas no Sul de Minas, onde foram recolhidos celulares,
computadores e documentos dos investigados. De acordo com o delegado da
Polícia Federal João Carlos Girotto, o esquema começou a ser
investigado após um procedimento de apuração interna da Caixa Econômica,
em 2018, contra um gerente de financiamento da unidade central de
Varginha. O funcionário pediu exoneração do banco após a denúncia, mas
as investigações foram mantidas.
Após a descoberta da fraude, o investigado passou a pagar parte destes financiamentos, mas mesmo assim deixou um rombo de mais de R$ 100 mil para a Caixa Econômica. De acordo com Girotto, as buscas deste terça-feira (1) tiveram o objetivo de identificar outras pessoas ligadas ao esquema, já que os carros comprados usando o financiamento irregular eram posteriormente registrados em nome de outras pessoas. Além do funcionário do banco, outras três pessoas são investigadas.
"O investigado tinha um
cargo de confiança e cabia a ele avaliar e aprovar o financiamento de
carros, imóveis e empréstimos. Valendo de sua função, ele criava
financiamentos à revelia dos clientes, usando dados falsos", explicou.
Segundo o agente, foram realizados 23 financiamentos fraudulentos, que
somados chegam a mais de R$ 340 mil. Em alguns casos, os empréstimos se
destinavam a compra de carros que eram registrados em nomes de
terceiros.
Após a descoberta da fraude, o investigado passou a pagar parte destes financiamentos, mas mesmo assim deixou um rombo de mais de R$ 100 mil para a Caixa Econômica. De acordo com Girotto, as buscas deste terça-feira (1) tiveram o objetivo de identificar outras pessoas ligadas ao esquema, já que os carros comprados usando o financiamento irregular eram posteriormente registrados em nome de outras pessoas. Além do funcionário do banco, outras três pessoas são investigadas.
"Essas
provas angariadas hoje, que se constituem de telefone celulares,
computadores e outros documentos serão devidamente analisados e os
demais investigados vão ser ouvidos assim que for oportuno, para que
sejam confrontados com os demais elementos de provas colhidas por ora",
explicou Girotto.
Os
suspeitos podem pegar até 27 anos de prisão se forem condenados pelos
crimes de peculato na modalidade desvio, inserção de dados falsos em
sistema de informações e associação criminosa. O nome da operação foi
escolhido por significar banqueiro, em latim.
A PF vai vir investigar o vereador nota de 3 da areia. Ja caiu em menos de 6 meses
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