A executiva nacional do Cidadania decidiu nesta segunda-feira, 12, convidar o senador Jorge Kajuru
(GO) a se retirar do partido, caso contrário, será aberto um processo
de expulsão dele da legenda. O partido considerou que Kajuru agiu como
alguém "subserviente" ao presidente Jair Bolsonaro na conversa que os
dois mantiveram no último sábado e que foi gravada e divulgada pelo
parlamentar em suas redes sociais. Na ocasião, Bolsonaro orientou o
senador a operar para direcionar os trabalhos da CPI da Covid de forma
que as investigações não o prejudiquem, além de ataques coordenados ao
Supremo. Kajuru não contesta as orientações do presidente. Ao contrário,
concorda com todas elas.
Segundo o Estadão apurou, o partido optou por primeiro convidar o senador a se retirar por entender que é possível evitar maiores constrangimentos nesse processo. Interlocutores da legenda dizem que essa decisão já poderia ser tomada há mais tempo, uma vez que o Cidadania está na oposição a Bolsonaro e Kajuru se comporta como um aliado. Mas que agora o "copo encheu". Além disso, um processo de expulsão é bem mais demorado porque envolve passar pelo conselho de ética da legenda.
Segundo o Estadão apurou, o partido optou por primeiro convidar o senador a se retirar por entender que é possível evitar maiores constrangimentos nesse processo. Interlocutores da legenda dizem que essa decisão já poderia ser tomada há mais tempo, uma vez que o Cidadania está na oposição a Bolsonaro e Kajuru se comporta como um aliado. Mas que agora o "copo encheu". Além disso, um processo de expulsão é bem mais demorado porque envolve passar pelo conselho de ética da legenda.
O fato de Kajuru ter gravado o telefonema não foi considerado pelos integrantes da executiva como agravante, mas sim o teor da conversa com Bolsonaro. Para o Cidadania, Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao tentar interferir nos trabalhos de uma CPI.
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