Mulher de 25 anos e homem de 34 anos tiveram resultado positivo para mutação
A variante do novo coronavírus, detectada inicialmente no Reino Unido, já está no Brasil. A confirmação foi feita na tarde desta segunda-feira (4) pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, após análise de amostras no Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz.
Dois casos foram confirmados em São Paulo. Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo, que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. No dia 20 de dezembro, ela começou a apresentar sintomas como dores de cabeça e garganta, tosse, mal-estar e perda de paladar.
O outro infectado é um homem de 34 anos, e a Secretaria de Saúde investiga seu local de moradia e sintomas. Segundo a secretaria, ambos os casos são da linhagem B.1.1.7, nova cepa que não se mostra mais letal, mas pode ser mais transmissível.
Na última quinta-feira, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de São Paulo foi notificado pelo laboratório de medicina diagnóstica Dasa da suspeita de dois casos de uma variante do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no estado de São Paulo. A confirmação da cepa em dois pacientes foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Após a confirmação do laboratório Dasa sobre essa suspeita, as amostras foram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz, que deu início ao trabalho de análise e sequenciamento genético para identificar se a nova cepa já teria mesmo chegado ao Brasil. Essa análise foi concluída hoje e confirmou a suspeita.
Os sequenciamentos de amostras realizados pelo Adolfo Lutz mostraram-se, segundo a secretaria, mais completos que o do Reino Unido e foram então depositados no banco de dados on-line e mundial Gisaid, uma Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza.
O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, disse que a variante do novo coronavírus identificada na África do Sul é ainda mais perigosa do que a mutação registrada no Reino Unido. Segundo a emissora britânica ITV, a preocupação é que cientistas do governo não afirmam que as vacinas serão tão eficazes contra a variante quanto são para a variante do Reino Unido.
Cientistas, incluindo o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, e o professor de medicina de Oxford, John Bell, disseram que estão testando as vacinas nas novas variantes e afirmam que farão os ajustes necessários em cerca de seis semanas.
Agência Brasil/Dom Total
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