Prefeito de Belo Horizonte discordou de afirmação do presidente sobre a situação econômica do país em entrevista a revista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que, apesar da situação econômica difícil, "o Brasil não está quebrado”. A declaração foi dada à revista Veja dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer que “o Brasil está quebrado e eu não consigo fazer nada”.
Kalil discordou do presidente. “Não, o país não está quebrado, tecnicamente o país não está quebrado. A gente sabe o que é um país quebrado e o Brasil não está quebrado. O Brasil tem dificuldades e uma situação econômica muito difícil, né, que vai sair”, disse.
“Foi uma expressão, uma linguagem de você quando vai tomar uma cerveja com o amigo você fala ‘paga aí que eu estou quebrado’ (risos). Você está sem dinheiro para pagar aquela cerveja naquela hora. Então eu não acho que o Brasil está quebrado, nem o presidente acha, nem o Paulo Guedes acha, eu tenho certeza disso e o Brasil definitivamente não está quebrado”, completou Kalil, em entrevista à revista.
Apoio a Rodrigo Pacheco
Kalil também comentou o apoio da bancada do PSD à candidatura à presidência do Senado do mineiro Rodrigo Pacheco. O apoio foi encaminhado após reunião realizada na casa do prefeito de Belo Horizonte na terça-feira (5).
Segundo Kalil, ele não é “tão importante assim” e o encontro foi marcado pelo líder do PSD, senador Otto Alencar, que achou importante prestigiar Minas Gerais. O prefeito de Belo Horizonte também negou ser candidato ao governo de Minas.
“Eu nunca iria embarreirar, como se diz aqui em Minas, um presidente do Senado mineiro, né?! Eu posso ter diferenças com o Rodrigo Pacheco, mas nós sempre tivemos uma relação muito cordial e obviamente que, se ele for presidente do Senado, ele não será candidato a presidente ou a governador”, afirmou Kalil ao jornalista Matheus Leitão.
“E eu também não sou candidato ao governo também não, eu tenho que esperar também. Então não foi assim um trato (de Pacheco abrir mão de ser candidato ao governo em troca do apoio do PSD) não, foi uma conversa que eu disse a todos os nossos senadores e nossas lideranças que eu adoraria que Minas Gerais (tivesse um senador na presidência do Senado) [...] O último presidente do Senado que teve foi na década de 70, o Magalhães Pinto. Então quer dizer, está na hora de Minas Gerais também ter algum cargo importante. Que vai ser bom para o estado e para a cidade.”
(o Tempo)
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