O mineiro Gustavo Menegucci é considerado o dentista dos ricos e famosos na Grande Belo Horizonte, mas sua trajetória não foi fácil: ele precisou estudar muito mais que o "normal"
Menegucci cresceu no bairro Santo Afonso e estudou em colégio público até os 10 anos. Depois, seus pais se esforçaram para conseguir pagar o colégio União e garantir que o filho fosse aprovado no Enem. Desde cedo entendeu que para conquistar uma vida melhor deveria fazer diferente. "Era estranho, enquanto eu passava o ano e as férias estudando, muitas vezes de 2 a 3 períodos por dia, eu via meus amigos e familiares sem essa obrigação. Eu era o estranho por estudar mais do que eles entendiam como normal", lembra o dentista.
Menegucci ingressou na universidade Unincor Três Corações aos 18 anos. Por ser particular e em período integral, tratou de correr e estudar muito para conseguir se formar aos 22 anos. "Eu não tinha tempo, precisava ser o melhor e me formar rápido, pois era pesado para mim e para a minha família financiar meus estudos, e do meu irmão Guilherme Menegucci", lembra.
Para fazer dinheiro durante os estudos, Menegucci fazia dropshipping, espécie de vendas online em que o vendedor oferece o que um terceiro, o fornecedor, tem em estoque. A visão e esforço valeu a pena e ele se tornou ícone empreendendo na odontologia, em especial, na área estética. Agora, espera que a filha siga o mesmo caminho, seja qual for o que a pequena Valentina, de 5 anos, venha a decidir futuramente. "Tento proporcionar para ela o que os meus pais me proporcionaram, um estudo e visão além da média", revela o pai orgulhoso.
Gustavo Menegucci, de apenas 29 anos, é um renomado dentista na capital mineira. Suas redes sociais são repletas de seguidores e fãs que acompanham o trabalho do profissional. Quem vê seu desempenho nem imagina que o jovem profissional passou por tantas dificuldades e foi um dos primeiros a conquistar o diploma de Curso Superior na família. "Nasci em um meio onde o estudo não era tão importante. Com a falta dele, meus pais enxergaram que eu precisaria ter o que faltou para eles", lembra o profissional.
(O Estado de Minas)
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