*Marcelo Simoni Pereira
Inicio deixando claro que sou a favor da descriminalização da maconha, e os motivos não são porque considero esta droga inofensiva, muito menos porque acredito que o consumo desta substância deva ser difundido.
Não defendo a descriminalização por estar do lado daqueles que exigem o direito de usar este entorpecente de forma legal, respeito as minorias, mas não é este o caso, vou tentar expor alguns pontos:
- Não descriminalizar a canabis é manter o monopólio da lucrativa comercialização na ilegalidade, nas mãos de traficantes, que em muitos casos se associam a diversos outros crimes com enorme potencial de degradação social, pois pelo lucro estratosférico da comercialização os traficantes ganham poder econômico e consequentemente bélico (adquirem armamentos pesados, como fuzis etc);
- Não descriminalizar é não liberar um enorme efetivo policial, juízes, promotores (que hoje estão empenhados no combate ao tráfico, e nos demais crimes que esta atividade sustenta) para atuarem e evitarem outros crimes com maior potencial de deterioração social;
- Não descriminalizar é manter os presídios superlotados, gerando uma questão humanitária e econômica ao mesmo tempo (os recursos gastos na manutenção dos encarcerados por esta questão poderiam estar sendo empregados na educação básica, por exemplo);
- Não descriminalizar é não arrecadar impostos desta comercialização (diferente do que ocorre na comercialização do tabaco) e, com menos recursos, diminui-se a possibilidade de efetivação de políticas públicas voltadas para a questão, como propagandas alertando dos riscos do consumo (o que ocorre de forma massiva em relação ao tabaco, propagandas pagas com os impostos arrecadados da comercialização).
- Não descriminalizar é desviar os recursos de impostos que poderiam estar sendo empregados em outras políticas públicas para custear os tratamentos advindos do consumo desta substância (diferentemente do que ocorre com o tabaco, os pesados impostos sobre o cigarro são justamente para inibir o consumo e arcar com os tratamentos das doenças que o tabaco causa).
Não irei me estender, acredito ter deixado alguns argumentos que merecem atenção e, por enquanto, reafirmo minha posição em relação a descriminalizar a maconha, e repito, não é para incentivar o consumo, pelo contrário.
Finalizo despedindo-me e deixando uma questão: porque descriminalizar a maconha? Ou melhor, por que não descriminalizar?
Inicio deixando claro que sou a favor da descriminalização da maconha, e os motivos não são porque considero esta droga inofensiva, muito menos porque acredito que o consumo desta substância deva ser difundido.
Não defendo a descriminalização por estar do lado daqueles que exigem o direito de usar este entorpecente de forma legal, respeito as minorias, mas não é este o caso, vou tentar expor alguns pontos:
- Não descriminalizar a canabis é manter o monopólio da lucrativa comercialização na ilegalidade, nas mãos de traficantes, que em muitos casos se associam a diversos outros crimes com enorme potencial de degradação social, pois pelo lucro estratosférico da comercialização os traficantes ganham poder econômico e consequentemente bélico (adquirem armamentos pesados, como fuzis etc);
- Não descriminalizar é não liberar um enorme efetivo policial, juízes, promotores (que hoje estão empenhados no combate ao tráfico, e nos demais crimes que esta atividade sustenta) para atuarem e evitarem outros crimes com maior potencial de deterioração social;
- Não descriminalizar é manter os presídios superlotados, gerando uma questão humanitária e econômica ao mesmo tempo (os recursos gastos na manutenção dos encarcerados por esta questão poderiam estar sendo empregados na educação básica, por exemplo);
- Não descriminalizar é não arrecadar impostos desta comercialização (diferente do que ocorre na comercialização do tabaco) e, com menos recursos, diminui-se a possibilidade de efetivação de políticas públicas voltadas para a questão, como propagandas alertando dos riscos do consumo (o que ocorre de forma massiva em relação ao tabaco, propagandas pagas com os impostos arrecadados da comercialização).
- Não descriminalizar é desviar os recursos de impostos que poderiam estar sendo empregados em outras políticas públicas para custear os tratamentos advindos do consumo desta substância (diferentemente do que ocorre com o tabaco, os pesados impostos sobre o cigarro são justamente para inibir o consumo e arcar com os tratamentos das doenças que o tabaco causa).
Não irei me estender, acredito ter deixado alguns argumentos que merecem atenção e, por enquanto, reafirmo minha posição em relação a descriminalizar a maconha, e repito, não é para incentivar o consumo, pelo contrário.
Finalizo despedindo-me e deixando uma questão: porque descriminalizar a maconha? Ou melhor, por que não descriminalizar?
*Marcelo Simoni Pereira é Mestre em Letras. msimonipereira@yahoo,com.br
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