O Banco Central determinou, no início deste mês, a extinção da Sicoob Unimais Bandeirante (Cooperativa de Crédito dos Médicos e Demais Profissionais da Saúde, Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores), com sede em Americana. O órgão aprovou a incorporação dela, com seus direitos e obrigações, por outra cooperativa com sede em Goiânia (GO). A nova instituição já anunciou que um prejuízo de R$ 114,5 milhões será rateado entre os 11 mil associados “com pagamento em até 15 anos” ou por meio das sobras anuais futuras “sem necessidade de desembolso” direto.
Fundada em 1999, a Bandeirante contava com 15 postos de atendimento nas regiões de Americana, Piracicaba, Botucatu, Assis e Ribeirão Preto. O último balanço publicado por ela, referente ao exercício de 2017, apontou lucro de R$ 506 mil. O relatório sobre 2018, que deveria ser divulgado até abril deste ano, já estará sob responsabilidade da nova cooperativa. Um associado, que pediu para não ser identicado, disse que foi informado de que para cada R$ 1 depositado ele terá de arcar com outros R$ 2,65. Ele ainda contesta a assembleia que aprovou a operação, que segundo ele foi realizada em Goiânia “para não chamar a atenção” em Americana.
“Cooperativa pode dar lucro ou prejuízo e ambos se dividem entre os associados, é normal. Mas o prejuízo, agora, parece ter sido gerado por operações atípicas de crédito. A diretoria acelerou o processo de incorporação, através de uma assembleia na surdina, e está se ocupando de omitir informações sobre o que levou a quebra”, disse.
O LIBERAL tentou ouvir o médico Armando Lazzaris Fornari, presidente do conselho de administração da Unimais
Bandeirante até a extinção, mas foi informado de que ele se encontra em viagem internacional e só retorna ao Brasil
no dia 15 de março. A reportagem solicitou um posicionamento à central da Sicoob em São Paulo, chamada de Unimais, mas nenhum diretor quis dar entrevista. A assessoria de imprensa direcionou o pedido à Sicoob Confederação, uma espécie de “terceira instância” dessas cooperativas, responsável por sua política de marketing e
soluções tecnológicas.
O mesmo aconteceu com a UniCentro Brasileira, cooperativa que assumiu o patrimônio e as obrigações da Bandeirante. Nenhum dirigente quis atender a reportagem, que foi novamente direcionada para a Sicoob Confederação. Em nota, a assessoria da confederação não explicou a origem do prejuízo de R$ 114,5 milhões nem a forma de pagamento pelos associados, mas negou a relação depósito/pagamento citada pelo associado
ouvido pelo LIBERAL. O texto diz, apenas, “que o processo de incorporação não alterou o funcionamento da cooperativa e Nova instituição alerta que prejuízo será dividido com as movimentações financeiras dos seus cooperados”.
Fundada em 1999, a Bandeirante contava com 15 postos de atendimento nas regiões de Americana, Piracicaba, Botucatu, Assis e Ribeirão Preto. O último balanço publicado por ela, referente ao exercício de 2017, apontou lucro de R$ 506 mil. O relatório sobre 2018, que deveria ser divulgado até abril deste ano, já estará sob responsabilidade da nova cooperativa. Um associado, que pediu para não ser identicado, disse que foi informado de que para cada R$ 1 depositado ele terá de arcar com outros R$ 2,65. Ele ainda contesta a assembleia que aprovou a operação, que segundo ele foi realizada em Goiânia “para não chamar a atenção” em Americana.
“Cooperativa pode dar lucro ou prejuízo e ambos se dividem entre os associados, é normal. Mas o prejuízo, agora, parece ter sido gerado por operações atípicas de crédito. A diretoria acelerou o processo de incorporação, através de uma assembleia na surdina, e está se ocupando de omitir informações sobre o que levou a quebra”, disse.
O LIBERAL tentou ouvir o médico Armando Lazzaris Fornari, presidente do conselho de administração da Unimais
Bandeirante até a extinção, mas foi informado de que ele se encontra em viagem internacional e só retorna ao Brasil
no dia 15 de março. A reportagem solicitou um posicionamento à central da Sicoob em São Paulo, chamada de Unimais, mas nenhum diretor quis dar entrevista. A assessoria de imprensa direcionou o pedido à Sicoob Confederação, uma espécie de “terceira instância” dessas cooperativas, responsável por sua política de marketing e
soluções tecnológicas.
O mesmo aconteceu com a UniCentro Brasileira, cooperativa que assumiu o patrimônio e as obrigações da Bandeirante. Nenhum dirigente quis atender a reportagem, que foi novamente direcionada para a Sicoob Confederação. Em nota, a assessoria da confederação não explicou a origem do prejuízo de R$ 114,5 milhões nem a forma de pagamento pelos associados, mas negou a relação depósito/pagamento citada pelo associado
ouvido pelo LIBERAL. O texto diz, apenas, “que o processo de incorporação não alterou o funcionamento da cooperativa e Nova instituição alerta que prejuízo será dividido com as movimentações financeiras dos seus cooperados”.
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