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sexta-feira, 3 de março de 2017

CASOS DE DENGUE CRESCEM QUASE 400% EM DOIS MESES EM TRÊS CORAÇÕES

Agentes vistoriam cada canto do cemitério de Três Corações
atrás de focos do mosquito (Foto: Reprodução EPTV/Tarciso Silva)
Em pouco mais de um mês os casos de dengue aumentaram ao menos 380% em menos de dois meses em Três Corações (MG).  
Ao todo 25 registros foram confirmados nos primeiros 10 dias do ano. Entretanto, esse número subiu para 120 até os primeiros dias deste mês de março.
De acordo com a Vigilância em Saúde, até o dia 10 de janeiro, 297 notificações e 25 casos confirmados de dengue foram levantados na cidade. Porém, o número de notificações quase duplicou, até agora são 474 notificações e 120 pessoas com dengue. Para o diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo de Oliveira, as chuvas teriam adiantado o ciclo do mosquito.
“Choveu muito em outubro, novembro e dezembro. Então com isso, a dengue, o Aedes aegypti antecipou. Geralmente, o início da doença é em março e abril, mas esse ano antecipou para janeiro”, disse Oliveira.
Para evitar que a dengue se alastre ainda mais no município, agentes de combate às endemias estão intensificando os trabalhos. No cemitério da cidade, por exemplo, todos os cantos são vistoriados. “Qualquer lugar que deixar passar, pode deixar um foco para trás”, explicou a agente de endemias Viviane Souza.
Já nos bairros, os agentes visitam as casas e fazem a pulverização. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a partir da próxima semana, o trabalho poderá contar com um carro de fumacê, já que, atualmente, a pulverização com inseticida é feita com um equipamento transportado pelos próprios agentes.
“O carro de fumacê vai abranger na faixa de 14 a 15 municípios. Ele é mais rápido do que a bomba costal, que estará deslocando para os bairros onde têm o menor número de notificações”, contou o diretor da Vigilância em Saúde.
A orientação da Secretaria de Saúde é que as residências e imóveis permaneçam abertas quando o carro com o fumacê passar pelos locais. A comerciante Geislane Lázara Andrade Pereira dos Reis, sabe da importância da prevenção com a inseticida. Em 2014, a irmã dela morreu vítima da dengue.
“Eu tenho a minha filha, a Lorenza de 1 ano, e tenho outra de 17 anos. Por isso eu tenho muito medo, porque eu já tive caso na família. Em 2014, a minha irmã faleceu por dengue, por isso eu fico com muito medo”, contou a comerciante.
Além da dengue, o Aedes aegypti é o mosquito transmissor da zika, chikungunya e da febre amarela urbana.
(Portal de Minas)

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