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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

DEPUTADOS MANOBRAM PARA EVITAR AÇÃO CONTRA PIMENTEL NA ACRÔNIMO

Deputados que integram a base de apoio ao governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais iniciaram uma manobra para tentar impedir que o governador do estado, Fernando Pimentel (PT), seja alvo de uma ação penal na Operação Acrônimo.
     No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
determinou à assembleia que decida sobre a abertura ou não da ação apenal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
     A base aliada de Fernando Pimentel conseguiu, por exemplo, mudar três integrantes da Comissão de Constituição e Justiça. Com isso, os deputados Durval Ângelo e Rogério Corrêa, do PT, e Agostinho Patrus Filho, do PV, passarão a ter voto sobre o parecer da consulta na comissão.
     Para evitar o desgaste dos deputados que votarem contra a abertura da ação contra Pimentel, a Assembleia de Minas Gerais definiu que o voto dos parlamentares não será no microfone, mas, sim, aberto somente no painel, diferentemente do que prevê o regimento da Câmara dos Deputados, que determina aos parlamentares que se manifestem no microfone.
     A Assembleia Legislativa de Minas costuma seguir o regimento da Câmara, e isso evitará que os deputados que apoiam Pimentel passem por constrangimento.
     Ao todo, dos 77 deputados, 52 precisam votar 'sim' para autorizar a abertura da ação penal contra Pimentel. O relator do processo no STJ, ministro Herman Benjamin, concedeu prazo até 23 de novembro para a assembleia se manifestar.
Camarotti

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