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terça-feira, 19 de julho de 2022

Kalil defende modelo de Regime de Recuperação Fiscal que não inviabilize investimentos em Minas


Para o pré-candidato, pagar o salário do funcionalismo em dia não pode ser plataforma de governo

O pré-candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD), defendeu que a negociação sobre o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) seja feita com responsabilidade, sem engessar os investimentos que o estado necessita.
“Esse é um plano que precisa ser feito com responsabilidade. Não podemos congelar o estado em dez anos. Primeiro é preciso organizar o estado, o funcionalismo público, a saúde, porque esse plano (como é defendido pelo atual governador) vai custar dez anos de investimento na saúde, por exemplo”.
Kalil citou também os salários do funcionalismo público que serão congelados, caso Minas Gerais faça adesão ao Plano.
“Já estamos, por exemplo, com uma defasagem no salário na segurança pública de sete anos, com mais nove anos que o regime de recuperação obriga serão 16 anos. Uma hora essa bomba vai estourar”.
Negociação
Kalil disse que, antes de fazer a adesão ao plano, sejam definidas as prioridades de investimentos.
“Tem que ir pra Brasília para ter uma conversa séria sobre isso. Tenho conversado muito com o (ex) presidente Lula para viabilizar isso, mas antes temos que ver o que vamos investir na saúde, segurança e no funcionalismo”, defendeu.
O Regime de Recuperação Fiscal permite o parcelamento da dívida dos governos estaduais com a União, mas em contrapartida exige o estabelecimento de teto de gastos e limita a concessão de reajuste para o funcionalismo.
Investimentos
Em entrevistas para rádios de diversas regiões do estado, na manhã desta terça-feira (19/07), Kalil deu exemplos de investimentos urgentes que o estado necessita, o que reforça a necessidade de que a adesão ao Regime seja discutida de maneira séria.
Ao falar para a rádio 95 FM, de Viçosa, o pré-candidato destacou a necessidade de recuperação das rodovias da Zona da Mata, que sofrem há anos sem nenhum tipo de manutenção.
Para o Norte de Minas, ao falar na rádio Itatiaia, de Montes Claros, o ex-prefeito de Belo Horizonte citou o sucateamento da Unimontes, que vem perdendo inclusive professores importantes.
Kalil falou também para o portal Plox, de Ipatinga, e ressaltou as péssimas condições das BR-381 e BR-262.
“Minas Gerais não pode ter como meta colocar salário de servidor em dia. É muito pouco. Isso não é plataforma de governo. Plataforma de governo é colocar o pobre no orçamento, é cuidar dessa gente que está sofrendo na mão de um governo que abandonou o estado. Eu tenho rodado por Minas Gerais e nada foi feito nos últimos anos. O governador (Zema) é muito amigo do presidente da República, mas nada foi feito. Temos que voltar a ter governo”, defendeu.

Um comentário:

  1. Deveria é pagar as dividas trabalhistas que tem, faliu a própria empresa, faliu varias empresas de BH com o "fica em casa" e pelo visto agora quer falir empresas no nível estadual tb

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