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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Presidente do TJ-MG favoreceu Pimentel, diz PF

A Polícia Federal atribui ao desembargador Nelson Missias de Morais crimes de corrupção, tráfico de influência e exploração de prestígio, por suposto favorecimento ao ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel e seus aliados políticos, reporta a Folha de S.Paulo.

Investigação obtida pelo jornal diz que o magistrado, atual presidente do Tribunal de Justiça (TJ-MG), interferiu em decisões judiciais de outros juízes para atender interesses do governo estadual. Em troca, teria conseguido nomear desembargadora uma advogada a quem é ligado.

Em 2015, a pedido de um subsecretário, teria ajudado a evitar que o Banco Central entrasse num processo contra o uso de depósitos judiciais para pagamento de despesas estaduais.

No mesmo ano, teria atuado em favor do ex-chefe da Casa Civil e de um deputado estadual do PT em processos judiciais.

Ao jornal, ele confirmou contatos com Pimentel. “Liguei e falei. Nada que não fosse republicano e não fosse confessável”. O processo contra ele corre em sigilo no Superior Tribunal de Justiça.

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