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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Reajuste das passagens - Executivo e Legislativo de Três Corações mirem-se no exemplo do prefeito Kalil: 'O reajuste é zero', anuncia

Comentário deste Blog. É triste ver os vereadores Eder da TNT, Dinho Caminhoneiro, Jorge Machado, Werbinho e Ricardinho do Gás, praticamente pregando no deserto, sem apoio da própria Câmara, no caso a presidência e seu jurídico, para fiscalizar o porquê do aumento brutal nas passagens. Hoje, a Câmara Municipal mais se preocupa em homenagens diversas, puramente plásticas, se distanciando cada vez mais do povo e de sua principal obrigação, qual seja: FISCALIZAR!
 prefeito de Belo Horizonte reafirmou que 'não tem reajuste enquanto não se abrir a caixa-preta da BHTrans'
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, garantiu nesta manhã (19) que o preço da tarifa de ônibus não sofrerá reajuste neste ano, mesmo com as empresas pedindo 10,55% de aumento. Conforme ele havia prometido, o valor ficará congelado até que seja feita auditoria no transporte público da capital. Atualmente, a tarifa predominante é de R$ 4,05. "O reajuste é zero", disse Kalil.
A afirmação foi feita pelo prefeito durante reunião com Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). "Enquanto não tiver auditoria, não haverá aumento", ressaltou Kalil, sem meias palavras e com muita seriedade, como ele disse que o assunto pedia.
O edital de licitação da auditoria foi suspenso pela Justiça em outubro. Agora, o prefeito informou que outro será lançado para que haja execução do serviço. "Vamos colocar outro edital na rua. Não tem reajuste enquanto não se abrir a caixa-preta da BHTrans".
Já o presidente do SetraBH, Joel Paschoalin, contestou a decisão e não descarta a possibilidade de entrar na Justiça. Ele disse ainda que o transporte na capital pode ser prejudicado. Nossa grande preocupação é começar a ter pontos de interrupção do serviço na cidade. Vai depender da situação financeira de cada empresa", declarou.
O SetraBH reivindicou inicialmente um reajuste de 10,5% para 2018, levando em conta os custos operacionais que tiveram aumento, como óleo diesel, e a queda de 26% no número de usuários do transporte de 2012 para cá. Hoje, o Sindicato baixou a proposta para 6% como tentativa de negociação, valor necessario apenas para recompor os custos, segundo Paschoalin.
No entanto, o prefeito informou que a auditoria nas contas do setor foi derrubada na Justiça e que um novo edital terá que ser elaborado. Diante disso e até que haja a verificação, a tarifa se mantém congelada. "As empresas que procurem seus direitos. Nós não vamos aumentar a tarifa enquanto não abrirmos essa caixa preta. Aqui nós não somos subalternos e capachos de ninguém. Está dada a declaração da prefeitura", respondeu Kalil.
Ainda segundo o prefeito, o transporte público da cidade transporta 30 milhões de passageiros por mês, mais de dez vezes a população residente em BH.

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