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sábado, 30 de dezembro de 2017

Envolvidos em agressão a diretor de hospital em Três Corações divulgam carta e falam em negligência

A família do médico Marcelo Cesarino e dos irmãos Cristiano e Lucas Cesarino, que aparecem em um vídeo agredindo um diretor do hospital São Sebastião em Três Corações (MG) divulgou uma carta de esclarecimento. Nela, os familiares falam que o caso aconteceu porque o hospital teria sido negligente no atendimento a um jovem de 16 anos, sobrinho dos envolvidos, que foi vítima de um acidente.
O caso ganhou repercussão após serem divulgadas imagens que mostram o momento em que os irmãos discutem e agridem o diretor administrativo Arnaldo Afonso Monteiro. Um deles, o agente penitenciário Lucas Cesarino, impede a saída do diretor da sala. Ele chega a sacar uma arma. A confusão continuou mesmo após outras pessoas entraram no local e eles irem para a recepção do hospital.
Em entrevista, o diretor afirma que a discussão aconteceu porque os irmãos queriam visitar o sobrinho internado em estado grave fora do horário de visitas. Na carta divulgada nesta sexta-feira (29), a família defende que os irmãos discutiram com Arnaldo por conta da negligência do hospital.
“O mérito da discussão foi a negligência e imperícia com as quais agiu o Hospital São Sebastião, negligência essa que, repise-se, resultou na morte do paciente que, mesmo em estado gravíssimo, não teve o devido socorro prestado no momento em que deveria”, explica a carta.
Ainda no esclarecimento, os envolvidos afirmam que a agressão foi motivada pelos rumos da conversa. “Quando questionado pelos três irmãos acerca da omissão do Hospital em socorrer o paciente, o Sr. Arnaldo Afonso Monteiro, em flagrante falta de sensibilidade, debochou da família, dando a entender, de forma irônica, que qualquer erro cometido pelo Hospital poderia ser ‘consertado’, evitando-se punições”.
Sobre o agente Lucas ter sacado a arma, a família afirma que o ato foi “de maneira instintiva e em razão de ter ouvido um forte barulho na porta”. No final do documento, os envolvidos afirmam que a família adotou medidas legais para apuração dos fatos e punição do hospital.
(FolhaMG)

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